quinta-feira, 14 de novembro de 2013

#18 - Diamante

Diamante, bruto ou lapidado
de mil pontas e mil lados
de alma pura ou de brilho ocultado.
Preso em anel de casamento,
moldado pela lava ou pelo vento,
está agora em minhas mãos.

Seja ganho por garimpo suado
ou em loja-vitrine comprado,
obtido justamente 
ou por sujo-homem roubado.
Jamais perde seu valor,
sua falta, ouro nenhum pode repôr.

Tão brilhante e quente como o sol,
tão precioso e potente como o anel,
O custo de tal é inestimável 
e todos o procuram
Mas esse é meu.

Meu, por roubo e direito,
não por eu o ter comprado
mas por ter sido eu o garimpeiro.
Por lhe ter amado
e por ter lhe dado beijo,
apesar de ainda não termos encontrado eixo.

Colocarei logo em ti um anel,
esse é o meu desejo fiel,
depois de ti não haverá outras.
Me vejo refletido em sua clareza
sua luz, tão clara, 
quase machuca os meus olhos,
mesmo assim entro em extasia. 

Em joalheria não me sinto mais tentado, / Outros podem ter pérolas, talvez rubis
pois eu tenho minha amante, / Mas eu tenho meu diamante,
meu eterno brilhante. / meu precioso amante
Eu tive você. / Eu tive você. - Pollux e Castor.

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