domingo, 10 de novembro de 2013

#17 - Nesse leva e trás

Não, não me canso de questionar.
O cheiro da viagem

e do transcendentalismo
já está a tempos no ar.


Olho carros pelo vidro
e me recupero,

me lembro que de seu amor
não me livro.


De seus olhos,
de suas coxas,
de seus ombros,
não me livras.

Tantas horas não te vejo.
De tantas formas eu me vejo,

tantas ondas me lembram o teu beijo.

Sou sacana
quando oportunidade não tenho

de te ter ao fim de semana.
Quanta solidão tenho
sem teus braços
Gaia, ana.

Mereço, todas as vezes
em que em teu braço pereço.
Toda e qualquer movimentação
só partem de minha motivação.

Em meu interior exposto
quero apenas te ver,
tocar teu rosto,
lhe provocar,
quando não me faltar ar.

Já não tenho 
mais vida
preciso admiti-la. 

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