Me peguei nos últimos dias
sem a capacidade de
produzir sequer um poema.
Não há nada sobre o que escrever.
As chuvas que assolam o estado?
Os jornais já o fazem.
Já não há mais amores,
eles fojem de mim
ou passam despercebidos
pelas ruas do cotidiano.
Meus rolês já não tem emoção
o que antes desconhecido, me atraía
já não tem mais graça,
já não me dá ganância.
E não, nada me sacia,
nenhuma felicidade me preenche.
Só encontro conforto no violão,
numa cerveja qualquer
e em flertes rápidos e sem valor
mas, não com qualquer mulher.
Não, essas coisas
não me dão mais vontade de escrever.
Não me são suficientes.
Não me preenchem.
Não me valem.
Não.
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