Eu aceito,
minha infelicidade.
Por um bom tempo, eu sei
nada de bom virá,
e eu aceito isso de bom grado.
Todas as decisões,
todas as rescisões,
serão invalidas.
Quando o eterno branco chegar...
Ah!
Mas enquanto isso,
me perco,
eu ruas,
em nuas,
em falsos amores e pensamentos.
Sim, aceito assim
as falsidades,
as invencibilidades,
o tempo.
Aceito pois sou parte,
não faço parte do trato da arte
sou feito escarlate,
que chama a atenção e marca
que deixo ali meu símbolo
nunca esquecido.
Aceito, e de forma alguma,
mesmo por despeito
ou por devaneio,
nunca, nunca irei
despedir-me
de meus anseios.
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