sábado, 18 de abril de 2015

#88 - Analil

Não faça-a, a analogia
Palavras malditas,
que mal foram realmente ditas
e já soam como maldição

Não, não digas,
se o coração ainda respinga
cure-o de pinga

O único a ver
é o infeliz
que a vida
foi capaz de a ceder

E só, somente só,
capaz-será de matá-la
Para que, em tom de desgraça
caia por si só
Auto-consumida
Até ser sumida,
Fora de vista
e de p(l)eito.

Terá fim, ao menos sim (ou credes que não?), a analogia.

Então, incomparável.

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