Fica omitido
a consciência da incerteza.
Diz que quer, mas
panos abaixo revela-se ambígua.
Sem dó, sem medo
sem sentimentos e sem vergonha.
Mas claro, culpa minha sempre foi
Ingenuidade minha é acreditar, sempre
Infantilidade de poucos, se entregar
Virar brinquedo dos crescidos - hostis.
Cerca a culpa, a insegurança
a insatisfação, a decepção
a solidão de não ser
suficientemente capaz
de ser necessário.
Só nulo, soluto no tudo,
o vazio predomina.
domingo, 26 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
#89 - Pointless
Está comum
acordar antes do sol,
ter falsa tersol,
lutar todos os dias em prol
de nada.
acordar antes do sol,
ter falsa tersol,
lutar todos os dias em prol
de nada.
sábado, 18 de abril de 2015
#88 - Analil
Não faça-a, a analogia
Palavras malditas,
que mal foram realmente ditas
e já soam como maldição
Não, não digas,
se o coração ainda respinga
cure-o de pinga
O único a ver
é o infeliz
que a vida
foi capaz de a ceder
E só, somente só,
capaz-será de matá-la
Para que, em tom de desgraça
caia por si só
Auto-consumida
Até ser sumida,
Fora de vista
e de p(l)eito.
Terá fim, ao menos sim (ou credes que não?), a analogia.
Então, incomparável.
Palavras malditas,
que mal foram realmente ditas
e já soam como maldição
Não, não digas,
se o coração ainda respinga
cure-o de pinga
O único a ver
é o infeliz
que a vida
foi capaz de a ceder
E só, somente só,
capaz-será de matá-la
Para que, em tom de desgraça
caia por si só
Auto-consumida
Até ser sumida,
Fora de vista
e de p(l)eito.
Terá fim, ao menos sim (ou credes que não?), a analogia.
Então, incomparável.
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