segunda-feira, 30 de junho de 2014

#48 - Foi-ce

Traço soluções
no mapa de meu DNA,
Fazendo súplicas de horror
que fatigam meu luar.

Inexpressão;
Permito a lei, a ordem

o caos e suas formas,
Que vão de um olhar direto
até as curvas de um amor.

E,perante a lei,
me entrego pecaminoso.
Por anseios irracionais
de posses imateriais.

Que a meus olhos, 
são tão alcançáveis 
quanto teu sorriso largo
que nunca me iluminou 
em meus momentos de dor e ódio.
Nem nada.


E se sarando estou,
saiba que já posso ir.
As cicatrizes que ficaram
o tempo cura.


E não há leito de motel que mude isso.

Portanto,
busco abrir o olho
pra ver o que, até então, 
pra mim era tudo.
Que me move, que vejo,
que busco e que desejo.
Que me mantém, que me constrói
que me muda e que me corrói.

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