Desabrochou um temor
pelo coração
da rainha de flores.
Procuro um pássaro azul
para contá-la no ouvido
tudo que sei,
para a segurança dela.
E me sinto culpado
por não poder ajudar
um ser que tenho tanto apresso.
Seria mais fácil
se a formiga, frágil
rompesse logo os
ligamentos dessa folha.
E que vontade me dá
de esmagá-la
pela covardia
e falta de virilidade.
E enquanto penso em planos
a rainha adormece,
mal sabe ela
que o ser que corta
também é o que tece.
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