Folia,
de surpresa bateste
e no tapa
arrebataste-me ao paraíso.
Dentre ovos e fetos,
sutiãs e afetos,
brilhou-me o olho
e encontrei onde pertenço.
Passado e presente
participando,
desmistificados,
de meu mundo.
Dentre ondas e mangueiras,
balões, colchões e saideiras,
transbordamos amor
e vivemos-no com ardor (de pele).
E dessa barra,
tenho orgulho em saber
que aproveitei-a
em cada mordida.
-
"E só vou beijar o rosto de quem me dá valor"
quinta-feira, 6 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
#39 - Carece sim
Pois chegou,
não vi
ou ouvi
sequer passo seu.
Esfriou espírito,
ferveu sangue.
Ajo ríspido
se despido
de razão.
D'onde veio
ou pr'onde vai
é mistério do tempo
e vontade do vento.
Se veio ou virá
sentirei sempre vazio
ou o azul
me preencherá?
Temo agora a saber
de que vieste de meu refúgio
ou de meus nus e quentes
ombros amigos.
Rezo ser obra do acaso
de acúmulo de descaso
de antipatia
ou de, novamente,
o sentimento de escassez
de mim.
não vi
ou ouvi
sequer passo seu.
Esfriou espírito,
ferveu sangue.
Ajo ríspido
se despido
de razão.
D'onde veio
ou pr'onde vai
é mistério do tempo
e vontade do vento.
Se veio ou virá
sentirei sempre vazio
ou o azul
me preencherá?
Temo agora a saber
de que vieste de meu refúgio
ou de meus nus e quentes
ombros amigos.
Rezo ser obra do acaso
de acúmulo de descaso
de antipatia
ou de, novamente,
o sentimento de escassez
de mim.
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